Wednesday, November 28, 2007

Feitos um para o outro

Bom mesmo na vida é ter amigos espertos e legais.
A Renata Aguiar é uma das minhas amigas assim. Legal porque ela é engraçada demais, e o melhor, nem faz esforço para isso. E esperta porque sempre está ligada nas coisas que as pessoas falam para ela. Quer um exemplo? Algum dia da minha vida, falei para ela que Harry e Sally- Feitos um para o Outro era um dos meus filmes favoritos no mundo e que estava há séculos procurando o DVD para comprar, sem sucesso.
Eu nem me lembrava que tinha falado isso para ela. Mas ela, esperta, não esqueceu. Adivinhem minha alegria quando recebi uma ligação dela, no sábado de tarde, dizendo que estava na FNAC, com o filme na mão! Se eu queria que ela comprasse para mim? Claaaaro que queria!!!
Recebi o filme na terça e no mesmo dia já estava ao lado do meu namorado no sofá vendo o filme. Ele nem sabia, mas tinha meio que a obrigação de gostar do filme! Sério! Vi esse Harry e Sally tantas vezes que ele ajudou na minha formação amorosa. ( e olha só como é a vida: de tanto ver a história de dois melhores amigos que se apaixonam, acabei por me apaixonar pelo meu!)
Quando, já nos primeiro minutos de filme, meu namorado começou a rir, senti que ele tinha passado no teste! Ufa!
Ainda não viu este filme? Corre para a locadora ou fica amiga da Renata! ( a segunda o opção vai ser bem mais legal para tua vida, eu garanto!)

Friday, November 16, 2007

100 filmes essenciais

A revista Bravo! lançou um especial que junta duas coisas que eu adoro: listas e filmes. O especial 100 Filmes Essenciais traz uma relação de películas que mudaram a história da sétima arte. Talvez os cinéfilos mais acalorados tenham milhares de críticas para a lista. Fiz minhas contas e já assisti 49. Claro que faltaram produções. Vários filmes que eu acho maravilhosos ficaram de fora. Ah? Mas quer saber? Não importa. Todos os filmes da lista, estão lá por alguma razão. E, mesmo que seja para poder falar mal de alguns, decidi que vou assistir todos.
No último final de semana, por exemplo, já risquei mais três da lista vendo A General e Ladrões de Bicicleta, A felicidade não se compra. O primeiro é uma comédia de cinema mudo que, admito, comecei a ver só para "riscar da lista" mas me surpreendeu positivamente com algumas tiradas engraçadas e bem produzidas. Ladrões é um filme sofrido e tocante que se passa na pobre Itália do pós-guerra. Mas desses três o que mais me emocionou foi A felicidade não se compra.
O diretor Frank Capra mostra que é mesmo um gênio. Consegue transformar um filme que podia ser apenas mais um história boba de Natal, em um tocante clássico de fazer qualquer pessoa chorar. E não estou falando de mim, não (sei que eu não conto como referência na hora de chorar). Mas vi muito homem forte derramar algumas boas lágrimas no emocionate final do filme.

Ela é feia, mas está na moda

Finalmente chega ao Brasil uma das série mais comentadas no ano passado nos Estados Unidos. Ugly Betty é uma adaptação – produzida pela atriz Salma Hayek - da novela colombiana Yo Soy Betty La Fea que foi transmitida por aqui pela RedeTV! Vocês lembram? Eu e minha mãe éramos viciadas na história! Betty Soares é QUASE uma mocinha como outra qualquer: é inteligente, bondosa e romântica. Só um detalhe a distancia de outras protagonistas: Betty é feia, muito feia. E para piorar ela começa a trabalhar numa empresa de moda cheia de modelos lindas! Lá ela se apaixona pelo chefe que, claro, é um gato e não dá mínima para ela. A cômica e fofa série que já faturou prêmios no Globo de Ouro e no Emmy promete também conquistar os brasileiros. Eu só tenho um probleminha: estou sem tv a cabo em casa. Alguém está a fim de companhia para assistir as aventuras da Feia?

"Nine out of ten movie stars make me cry"

Adoro ler, gosto de ouvir músicas e dançar. Mas sem dúvida nenhuma, o prazer cultura que vai ao topo do meu Top 5 é o cinema. São sempre duas horas emocinantes de completa concentração, entrando de cabeça nas histórias.
Nós últimos dez anos, tenho mantido uma média de 25, 26 idas ao cinema no ano (sim, eu anoto todas). O que quer dizer que, sem contar filmes que vejo em casa, vou ao cinema mais de duas vezes por mês. Acho que é um bom número.
Mas os lançamentos nem são meu tipo de filme favorito. Sou fascinada mesmo por clássicos e filmes antigos. Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Humphrey Bogart, Clark Gable e todo o glamour de Hollywood me fazem suspirar e delirar. E quase sempre chorar, claro. Sim, de romances a filmes de guerra: chorar com a sétima arte para mim não é exceção, é regra. E acho que o mais mágico no cinema é isso, mesmo: o poder com que consegue me emocionar de uma forma simplesmente genuína.

Wednesday, November 07, 2007

Confissões I

Odeio academia com todas as minhas forças.
É não é pelos exercícios físicos, não.
Tá certo que puxar ferro está fora de cogitação na minha vida. Mas correr na esteira e fazer aeróbica eu até que aguento. Dizer que gosto já seria um pouco de exageiro.
Mas o que me faz não suportar, ficar mau humorada e de cara amarrada toda vez que vou ao "centro de fitness" perto da minha casa não são os exercícios. São (tchã,tchã, tchã) as PESSOAS de academia!!!
Ai, juro, só de pensar que terei que ouvir certas conversas com um sorriso mais que amarelo na cara, fico com vontade de nem sair do sofá.
Fez que outra, quando tomo coragem, respiro fundo e vou. Afinal fiz a tremenda burrice de fazer um plano trimenstral. Não me perguntem onde eu estava com a cabeça quando assinei aqueles três cheques pré-datados. Deve ter sido a inveja da barriga da instrutora...
Já reconhecendo minha prévia indisposição para o templo do físico, aprendi a ir preparada: livro de baixo do braço e mp3 player carregado, sempre (não, eu não tenho Ipod).
Dou um "boa dia" ou "boa noite" para as pessoas ao redor, coloco os fones e beijos e tchau.
Juro que sou uma pessoal legal, extrovertida e tudo mais.
Mas não preciso fazer novos amigos. Sobretudo em academias.
Dá última vez que fui, um intrutor veio me perguntar:
- Quer que eu ligue a televisão enquando tu ficas na bicicleta?
- Não, obrigada. Eu vou ler um livro.
- Ler um livro, sério???
Pela cara que o musculoso fez achei que ia soar uma sirene, iam soltar cachorros brabos e um voz ia dizer "é proibido ler livros neste local". Mas ele só me encarou um pouco mais e completou:
- Essa é nova.
Nem respondi. Dei um sorrisso amarelo e aumentei o som do mp3. Beijos e tchau.

Monday, November 05, 2007

Fofocas adolescentes

Têm hábitos que são infanto-juvenis mais tenho certeza que vou levar para o resto da vida.
Tomar Nescau de manhã, por exemplo. Adoro. Não me venham com cafés-pretos e cappuccinos. Sou feliz com meu achocolatado matinal com sete vitaminas e minerais.
Já da outra coisa que percebi que vou gostar o resto vida, juro que achei que estava curada.
Sem televisão a cabo em casa, acreditei que tinha terminado minha era de viciada em séries.
Pura ilusão.
Hoje assisti no Youtube, divido em cinco partes, o primeiro episódio de Gossip Girls.
A cada parte que acabava e outra que eu colocava para carregar, percebia: nunca vou me cansar de ver dramas adolescentes.
Desde Barrados no Baile, passando por Dawnson's Creek, The O.C. e chegando em Gossip, vejo que acho divertidamente fascinante histórias de melhores amigas, namoros, traições, primeiras vezes, etc.
Gossip Girls tem tudo isso e alguns elementos a mais que instigam o telespectador. Tem fofoca e intriga. E uma personagem (Serena) que volta à cidade querendo mudar tudo e ser boazinha. Só que o histórico dela não ajuda: ela havia fugido pois tinha transado, em segredo, com o namorado da melhor amiga. Blair, a melhor amiga que não sabia de nada, é virgem e esperava que ela e o namorado perdessem a virgindade juntos!!!
Sentiram o drama?
É pura emoção digna de novela mexinca.
Mas se passa no Upper East Side e os jovens são lindos, bens vestidos e com pais complicados.
Terminei de assistir o episódio e fiquei louca para saber mais!
Será que Blair vai perdoar Serena? Não sei.
Só sei que já tenho programa para amanhã: preparar um Nescau e ver alguns dos episódios que coloquei para baixar...

Dando a cara a tapa

Qual é o grande drama?
Milhares de pessoas têm blogs e escrevem suas divagações diárias por aqui.
Resolvi deixar a insegurança de lado e me expor um pouco também.
Afinal qual o sentido de ter um blog que só eu e meu namorado lêem?
A graça do diário online é que ele não tem cadeados com os de papel.
Agora é oficial: Bem vindos ao mundo de Bárbara dos Anjos Lima.
Espero que vocês se divirtam.

Sunday, November 04, 2007

Da série: Frases legais

Esse final de semana vi (duas vezes por sinal) um delicioso filme italiano chamado Manual do Amor. Uma das frases do longa, que narra os estágios de um relacionamento, me chamou a atenção. Ao ver a guria que está interessado ficar com um ex, um dos "mocinhos" da trama diz o seguinte:
"Mulheres, quando estão sozinhas, preferem a voltar para traz do que andar para frente".
Outch!
Que mulher já não fez uma cagada dessas?
Encanar/ voltar a ficar com ex, mesmo sabendo que é um erro?
E pior, deixando de enxergar algum cara legal que está ao seu lado, e à disposição para uma nova história que pode dar certo?
Ainda bem que já passei dessa fase...
Minha mãe disse uma vez: "Parece que as mulheres tem que ter alguns Daniel Cliver na vida para dar valor ao seu Mark Darcy quando ele aparecer". (sim, isso é uma referência à Bridget Jones).
É isso. Só vale a pena ter um Daniel Cliver na vida se for para aprender que esse tipo de homem não presta, não vale a pena.
A vida ao lado de seu Mark Darcy é muuuito melhor.
Mais leve, feliz e colorida.
Certezas de quem já encontrou um Mark Darcy para chamar de seu.

Friday, November 02, 2007

Mania de peitão...

Já tentei várias vezes entender os homens. Na verdade, por muito tempo eu achava que nem tinha tanta coisa para entender: ingênua, eu achava que o gênero era o menor dos aspectos para definir uma personalidade. Típico erro de principiante.
Quando eu vejo um cara virando o pescoço para checar a bunda de alguma guria, ouço meu namorados e os amigos falando de alguma famosa gostosa ou escuto alguma cantada esdrúxula na rua percebo: não há como negar a existência de hormônio chamado testosterona.
Posso ser menininha demais, mas não deixo de me sentir em um açougue. Quando a testosterona bate forte na(s) cabeça(s) dos homens, mulher fica dividida em pedaços. Não adianta ter lido Saramago ou gostar de Fellini. Viramos apenas bundas, coxas ou (no meu caso) peitos. E se, para algumas mulheres, isso pode parecer elogio, para mim não é mesmo!
A única coisa que consigo pensar "é como reagir?". Já existem mulheres que tratam homens do mesmo jeito, há outras que ignoram o fato. Não consigo me encaixar em nenhum dos grupo. Qual será minha saída? Aceito sugestões.