Thursday, August 03, 2006

O Chico me mandou calar a boca. Tento silenciar.

Ele sabe dos caminhos
Dessa minha terra
No meu corpo se escondeu
Minhas matas percorreu
Os meus riosOs meus braços
Ele é o meu guerreiro
Nos colchões de terra
Nas bandeiras, bons lençóis
Nas trincheiras, quantos ais, ai
Cala a boca! Olha o fogo!Cala a boca! Olha a relva!
Cala a boca, Bárbara! Cala a boca, Bárbara!

Ele sabe dos segredos, queue ninguém ensina
Onde guardo o meu prazer, em que pântanos beber
As vazantes, as correntes
Nos colchões de ferro ele é o meu parceiro
Nas campanhas, nos currais
Nas entranhas, quantos ais, ai
Cala a boca! Olha a noite! Cala a boca! Olha o frio!
Cala a boca, Bárbara! Cala a boca, Bárbara!