Thursday, August 09, 2007

Melô do hipocondríaco

Fiz uma música pela primeira vez!
Não sei ainda se acho que está boa, não sei se um dia vou ter coragem de mostrar para alguém. mas enfim, aí segue ela!
vivas! ;)


Melô do hipocondríaco

Quando eu era mais novo não tinha medo de nada
Agora dores nas costas me deixam encucado
Tenho uma gaveta de remédios sempre lotada
E leio as bulas como se fossem importantes tratados

Se eu sinto uma dor no braço já penso em marcar um médico
Qualquer mancha na pele já me deixa preocupado
Corro para a farmácia, procuro a solução em algum no remédio

Hipocondríaco
Acho que sou
Hipocondríaco
Eu sei que sou
Hipocondríaco
Mas será que dessa vez não estou doente de verdade?

Trato a secretaria do meu médico pelo nome
E sei de cor seu telefone
Queria o doutor entre meus amigos
E para agradar, dou presentes de Natal para seus filhos

Meu livro de cabeceira é o guia do convênio
Procuro na internet respostas para minhas dores
E todos os dias mando dúvidas para meu médico por e-mail

Hipocondríaco
Acho que sou
Hipocondríaco
Eu sei que sou
Hipocondríaco
Mas será que dessa vez não estou doente de verdade?

Mari Mariana

A Mariana foi uma guria que sempre me chamou a atenção por ter dois aspectos bem diferentes na sua personalidade. Sempre que a encontro durante o dia, ela está com roupas sóbrias, óculos de grau e sem maquiagem. Já quando encontro de noite, parece que ela se transforma: sempre muito bem maquiada, com roupas que abusam dos decotes e saltos altos.

Formada em engenharia de produção há quase dois anos, a Mariana “do dia” trabalha, desde então, numa área de gestão de pessoas de uma multinacional. Ela adora o emprego, apesar de reclamar sempre que tem que trabalhar nos feriados- a empresa em que trabalha se baseia num calendário americano.

Já durante a noite, a Mariana gosta mesmo é de sair para dançar. Todo o final de semana ela marca presença nas baladas da Cidade Baixa, bairro boêmio de Porto Alegre, cidade onde mora. Aliás, um dos sonhos da Mari, como é chamada pelas amigas, é sair da casa dos pais e ir morar em algum apartamento bem legal perto dos barzinhos que tanto adora freqüentar. Outra coisa que a Mari adora fazer, como quase todo porto-alegrense, é ir para parques nos finais de semana, tomar chimarrão e curtir o sol.

Além curtir baladas e os parques da cidade, Mariana têm poucos hobbies. Ela detesta ver televisão, não tem paciência para ler e anda cansada de ficar conversando com amigos no msn ou em outros meios da Internet. Por isso, ela se juntou à algumas amigas e resolveu aderir a uma das novas modas em Porto Alegre: os cursos de dança de salão. Assim, além de divertir, ela perde calorias - a moça de 25 anos vive brigando com a balança.

Mari está solteira e não se cansa de procurar pretendentes. Quase todo o final de semana ela fica com cara diferente, mas já faz mais de três anos que ela não namora sério. Ela tem uma lista de pré-requisitos que espera que seu futuro namorado preencha e por isso diz não ter pressa para sair da vida de solteira. Até porque em seus planos próximos está uma mega viagem para os Estados Unidos, para fazer um curso de especialização. E ela acha que um namorado só vai atrapalhar os planos dessa viagem.

A ida para os States, inclusive, está quase certa. Falta acertar os últimos detalhes da licença de seis meses que empresa vai ceder para ela e alguns reais. Mas a Mari já sabe de onde vai tirar essa grana: vai vender seu carro, um gol azul marinho que ela chama de Azulão.

E quando a Mariana partir para Boston vai deixar dois vazios na vida das suas amigas: além das saudades da amiga, elas vão sentir falta do Azulão, fiel companheiro de transporte de baladas, já que a Mari e a única das amigas que tem carro do grupo.

Monday, August 06, 2007

Número 2

Se tem uma coisa que eu não tenho vergonha de falar é de cocô.
E nem sei porque deveria ter.
Sinceramente, não entendo o que faz o assunto ser cortado de rodas de conversa.

Quer algo mais universal que cagar?
Eu cago, tu cagas, ele caga.

Aposto que o Brad Pitt já sofreu uma diarréia e tenho certeza que a Victoria Beckham,
no alto de sua anorexia, já tomou vááários remédios para evacuar e emagrecer.

E a Paris Hilton? Eu ia a-do-rar ouvir as histórias da patricinha e das dificuldades
dela para fazer suas "necessidades" na cadeia.

Já passei noites engraçadíssimas falando e ouvindo histórias escatológicas de alguns amigos.
Elas são sempre divertidas e contadas em tom de segredo.

Será que é por isso que tenho fascínio por essas histórias? Será mais uma característica da minha personalidade de jornalista se manifestando? Mais uma vez, é a curiosidade pela intimidade (mesmo) dos outros que me fascina?

Pode ser que sim.

A verdade é que se tu tiveres uma boa ( engraçada) história de número dois para contar, eu serei toda ouvidos. Mas, prepare-se, também, para ouvir as minhas...

Sunday, August 05, 2007

Desabafo

De repetente me dá raiva de tudo.
Mal consigo me manter em mim.
Penso que vou explodir, mas nem isso eu quero.
Quero ficar quieta não meu canto sem ninguém perto de mim.


Merda de banco que me cobra taxas erradas.
Que também vão à merda grupos de amigos que me convidam para bares em bairros diferentes. Não quero decidir nada.
Não quero ver ninguém.

E egoísta, eu sei.
Me sinto culpada e me dá mais raiva ainda do meu jeito de ser/pensar/ agir.

Será que consigo ficar em casa e não avisar ninguém.
Se eu ficar quieta no meu canto, será que ninguém me incomodar?

Aaaaaaargh

Sinto raiva do meu namorado.
E mais culpa por me sentir assim.

Sinto raiva, muita raiva minha.
Que não consigo mais ir aos lugares sozinhas sem ele.

COMO ASSIM?

Sempre fui independente.
Que merda é essa eu acontecesse comigo agora?


E o banco, droga do banco que vou ter que ir,amanhã ao meio-dia.
Para resolver problemas de vida adulta.

Saco.

Quero ficar em casa e ver televisão.
Será que alguém me entende?

Azar.

Não é para fazer sentido. É só para desabafar mesmo.

Saturday, August 04, 2007

Natural de Porto Alegre

Atravesso a avenida Paulista como se tivesse feito isso a vida toda.
Não me sinto mais uma estrangeira em São Paulo.
Conheço quase todas baladas da Augusta e da Vila Madalena, algumas da Barra Funda e faço questão de não conhecer as da Vila Olímpia.
Já dou informações na rua "sim, esse ônibus passa aqui" "ah, é só pegar a terceira a direita".
Até meu sotaque já parece mais daqui do que do Sul.
Não sou paulista.
Sou gauchona faca na bota. Ainda falo "bah" "tu" "tri".
Mas começo frases com "então", me surpreendo e falo "noooosa", e acho algumas coisas "mó legais".

Sou gaúcha.
Mas acho que ESTOU paulista...

Bah.
Noooosa.

Thursday, August 02, 2007

...

Fui dormir às 5h da manhã, bêbada.
Acordei às 8h30h, bêbada.
Cheguei no trabalho às 9h20, atrasada e de ressaca.
Sentei na minha mesa pronta para acionar o piloto automático e trabalhar até às 17h em ponto sem pensar muito em nada que não seja minha cama.
Não consegui.
Numa sucessão de problemas digna de uma comédia de erros, o clímax é fica por conta do sistema, que não quer funcionar direito.
E nem é o meu sistema, o que seria bem mais justo.
É o da firrrrma, mesmo.


E ainda faltam mais de quatro horas eu voltar para mim cama.
3h59
3h58
e por aí vou contando...

Wednesday, August 01, 2007

Viajar de ônibus

Em tempos de caos aéreo, o caminho mais rápido para ir de São Paulo a Porto Alegre começa na rodoviária Tietê