Sunday, February 28, 2010

Querido amigo D.


Falar de São Paulo, pra mim, é sempre agridoce.
É engraçado – e muito bom na verdade- ver que realmente essa cidade não para. Sempre tem alguém novo chegando pronto para descobrir e desfrutar tudo que esta cidade oferece.
Quatro anos depois eu, admito, estou no lugar oposto: já começo a me cansar disto tudo. Depois de tantos anos sendo uma cosmopolita assumida (ainda adolescente em Porto Alegre sempre dizia: só saio da aqui para ir pra São Paulo e Nova York) estou me vendo desejando nada do que uma “casa no campo onde eu possa plantar meus amigos, meus livros, meus discos e nada mais” – isso tudo claro, com TV a cabo e internet.
Ainda não estou tão louca.
Culpo Saturno. Este planeta que retorna à nossa vida entre os 28 e 30 anos causando uma revolução. Como acabei de chegar aos 28 não sei MESMO com essa revolução vai acabar.
Mas peço, por favor, que as novas paulistanas – em especial a recém-chegada – não se deixem levar pela minha pequena crise com a cidade. Ela foi sim ( e ainda é) um lugar maravilhoso para se viver. Por aqui tudo acontece, de verdade. Baladas incríveis, bares descolados, shows, exposições, mostras culturais.
Não posso reclamar da cidade onde realizei alguns dos meus maiores sonhos profissionais e pessoais. Talvez só esteja chegando a hora de buscar novos sonhos e destinos...

Tuesday, January 26, 2010

Fundamental é mesmo o amor...


Qual o valor do trabalho na sua vida?
E qual o valor das pessoas a sua volta?
Pergunto mais. O que vale mais pra você: o dinheiro que você ganha ou as relações que você constrói?
Up In The Air, novo filme de Jason Reitman (também diretor do fofo Juno e do irônico Obrigado por Fumar), levanta essas questões. O personagem Ryan , vivido por Geroge Cloney - com seu sorriso cafa de sempre- tem um emprego excêntrico. O cara trabalha em uma empresa que é contratada por outras para demitir pessoas.
Ryan viaja por todos os lados dos EUA dizendo para pessoas “desculpe, mas você está sendo desligado”. Com pouquíssimos laços pessoais, ele vive em aviões e dormindo em hotéis. Uma vida que ele adora. Até, claro, que as coisas mudam.
Adorei o roteiro de Jason Reitman, que já tinha escrito Obrigado Por Fumar e ganhou um Globo de Ouro por Up In The Air. A história é redondinha, sem exegeros, mas engraçada e ao mesmo tempo muito triste. Afinal, retrata pelo viés muito pessoal a grande crise que tolou nos Estados Unidos no ano passado.
Sei bem que não sou paramento para choro em filmes mas, mais que lágrimas, me emocionei de verdade com o filme (que aqui no Brasil, os gênios da tradução transformaram em Amor sem Escalastell my why?). Talvez porque o filme tenha mexido com questões que ando gastando um bom tempo refletindo sobre. Sobre o valor do trabalho, ainda fico devendo uma resposta. Mas sobre as relações, acho que posso falar.
Dia desses tive uma discussão – já com o nível de álcool no sangue alterado, admito – sobre relacionamentos, fidelidade, amor. Resumindo bastaaante eu estava ao lado da fidelidade e do compromisso. Ele fazia o papel do questionador. Não lembro bem como a discussão acabou. Mas o que eu queria ter tido, no final das contas, era uma frase que o personagem de Clooney usa no filme:
“ A vida é melhor em companhia. Todo mundo precisa de um co-piloto”
Acho que no final do dia, tudo é muito simples, mesmo. É bom ter alguém ao teu lado: pra dividir uma cerveja antes que ela esquente, pra rir juntos das piadas, pra comentar um filme ruim, pra pedir uma toalha quando a gente entra apressado no banho e pra todas as coisas muito mais importantes que não preciso nem falar.
É isso. Não estou falando nenhuma novidade, que outro grande bêbado já não tenha concluído – provavelmente também sob um nível alto de álcool:
“Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”

Friday, December 04, 2009

2009: ano da Taylor Swift

Ontem um jornalista me ligou pedindo pra eu indicar dois artistas que foram os destaques jovens 2009. Logo de cara já pensei em uma: Taylor Swift.

Cara, eu adooooro a Taylor Swif! Acho ela inteligente, fofa, estilosa e bonita. O álbum Fearless, que ela lançou no final de 2008 , é uma das minhas trilhas preferidas pra trabalhar. Programo ele todinho no Itunes, coloco meus fones e consigo me concentrar. Se, por acaso, tu é do tipo que tem preconceito com música pop (me recuso a classificar a cantora como country), eu peço, por favor, só preste atenção nas letras dela.

Na música Fifteen, por exemplo, ela fala sobre a vida do Ensino Médio e descreve os sonhos e desenhos de uma menina de 15 anos no primeiro dia de aula. Em um certo momento, Taylor canta:

“In your life you'll do things greater than dating the boy on the football team”
“Na sua vida você fará coisas mais importantes do que namorar um menino do time de futebol”

Pode parecer bobo, mas acho que essa é uma das lições mais legais que uma menina pode aprender sobre relacionamentos. Quando a gente tem essa idade, às vezes é difícil pensar que vamos gostar de outros caras. Mas eu garanto que, adaptando a letra da música Olhos nos Olhos do Chico Buarque, outros homens vão te amar, bem mais e melhor. Pode ter certeza.


Acho que não vai ser difícil, mas para convencer o tal jornalista que 2009 foi o ano da Taylor, posso dizer que este ano cantora americana ganhou dezenas de prêmios mundo afora, entre eles cinco American Music Awards (um deles de artista do ano!), dois Teen Choice e um VMA – aquele que o Kanye West achou que quem merecia era a Beyoncé. Ah! E ela ainda está namorando o Taylor Lautner, o lobo Jacob, do filme febre Crepúsculo!

Agora falta mais um artista pra indicar... Quero indicar um menino. Pensei no Fiuk e no Justin Bieber. O que vocês acham?

Monday, June 16, 2008

I don't feel quite like myself these days...

E leio meu horóscopo, que diz:

As comunicações estarão truncadas, com a conexão tensa entre Saturno e Lua. Bom momento para elaborar suas emoções, encarar medos e inseguranças. Fortaleça a auto-estima antes de enfrentar os desafios cotidianos.

Veremos...

Monday, June 02, 2008

Frio, chuva e música boa!

Parecia que estávamos em Londres. O dia estava cinza e nublado, feio mesmo. No começo da tarde ameaçou abrir, mas quando chegamos ao Parque Villa Lobos uma chuva fina insistia em cair.

Capas de chuva, sombrinhas, casacos e cachecóis. Todo mundo se protegia como podia. Mas ninguém ia embora. Alguns até sugeriram que voltássemos para casa para entrar de baixo de cobertas quentes logo após o show do Herbie Hancock – que estava nota, humm, 6,5 – mas eu fiz parte do coro de heróis da resistência. “Vamos só ver uma música da Macy Gray, vai. Já estamos aqui mesmo.”

Quando a cantora apareceu no palco, de vestido vermelho e black power armado, a maioria das pessoas até esqueceu que tinha pensando em ir embora. Embalando um hit atrás do outro, com ótimas backing vocals, a show foi tão bom que fez até a chuva parar.

Saudando todas as “sexy people” do Brasil, Macy vez uma versão descolada de Creep, do Radiohead e um mix com trechos de sucessos pop como Da ya think I'm sexy, de Rod Stewart, Groove is in the heart e No Woman No cry, do Bob Marley.

E, já quase no final do show, quando ela cantou I Try, admito: me arrepiei pra caramba!
Que música mais fofa!

Eram um pouco depois das 18h quando começamos a voltar pra casa. O frio estava de castigar e já incrivelmente escuro, para o horário, mas eu estava tri feliz de ter saído de casa! O show da Macy Gray suuuuper valeu e a pena! E o melhor de tudo: foi de graça!

Assiste o trecho que ela canta I Try, que eu já achei no Youtube, e se emociona comigo, vai?

Friday, May 30, 2008

Consultório sentimental da Dona Bárbara


Acho que a maioria das pessoas que lê este blog (não são tantas assim) sabem que eu trabalho na revista CAPRICHO. Sou repórter de entretenimento, mas tem uma sessão da revista que toda a redação pode ser "convocada" a participar. Chama-se Terapia de grupo e funciona assim: uma leitora manda uma dúvida ou problema pessoal e várias pessoas tentam ajudá-lá, entre essas uma "mulher experiente".
Eu devou ser uma boa conselheira porque já fui escalada algumas vezes para ser essa "mulher experiente". Adoro. É engraçado, porque me lembro que, quando estava no colégio, fiz um teste vocacional e, além de jornalimo, conselheira matriomonial era uma das profissões sugeridas. Então, gente, só tenho uma coisa para dizer: isso é tipo uma vocação minha, mesmo! hahahaha
Bom, mas na última edição da revista o problema era esse:

No ano passado, conheci um menino novo na escola, o X, e acabei me tornando amiga dele. Até aí tudo bem, nós éramos só amigos e eu não sentia nada por ele além de amizade. Acabei me apaixonando por ele, e pior, eu estou namorando.Pedi pra ficar com ele e ele disse que nem rola, porque ele tem medo de estragar a amizade, que tem medo de que a gente não se olhe mais com os mesmos olhos e que, além disso, que eu tô namorando. O que faço? Devo terminar meu namoro e tentar conquistá-lo, ou é melhor esquecê-lo? Continuo dando em cima dele ou esqueço essa história? Está muito difícil esquecê-lo, já que ele é muito meu amigo e o vejo todo dia, na minha turma de amigos. Preciso de um conselho! beijos Elisa M."

E este foi meu conselho:
Bom, uma coisa de cada vez, Elisa. Primeiro termine com seu namorado. Você não gosta mais dele é não é honesto continuar nesse relacionamento. Além do mais, solteira você pode dedicar toda sua energia para conquistar seu amigo. Ao ver que você terminou o namoro, ele vai perceber que você está falando sério quando diz que gosta dele. Sobre a preocupação dele de estragar a amizade, você pode dizer que essa amizade já estragou. Você não o vê mais como amigo e sim com um namorado em potencial. É só solteira você pode focar suas energias em fazer disso realidade!

*** O que vocês acharam? Sou uma boa conselheira amorosa? Vocês tem alguma dúvida sentimental? Me mandem! Promento tentar ajudar...

Thursday, May 29, 2008

Porque é (muito) divertido trabalhar na CAPRICHO

Hoje de manhã, os meninos da Superinteressante chegaram an redação com uma novidade: testar o Nintendo Wiifit, aquele novo videogame que junta exercício físico e jogos.
É isso mesmo: você emagrece brincando, literalmente!!!
Eu, claro, não resisti e fiz um teste.
Querem saber? Adorei!
E, no final, saí cansada: DE VERDADE!

Querem ver minha perfomance?
Olha aí:


Agora, já estou juntando dinheiro pra comprar o meu!
E vocês, gostaram?